terça-feira, 31 de maio de 2011

Esse é o PT de hoje

Poucas vezes na história da república brasileira houve um desapontamento tão grave como o acontecido em relação ao PT, pouco tempo após ter assumido o poder, em 2003. Nos anos anteriores, praticando uma oposição vigorosa, não poupou os adversários então no governo e se apresentava como o partido da ética e da moralidade na política. Tal discurso provocou uma onda de esperança, até mesmo em quem desconfiava da capacidade do PT, em face da pobreza técnica de seus quadros, em sair-se bem no governo da república.Chegou-se a pensar que pelo menos iríamos melhorar as práticas políticas..Triste ilusão! Não foram necessários mais do que alguns meses para se apresentar uma outra realidade.
O primeiro impacto foi, em 2005, o do mensalão, maneira como ficou conhecido um dos maiores esquemas de corrupção que o Brasil conheceu. Um sistema de transferência de propinas para parlamentares da base aliada em troca de garantia de apoio nas votações em plenário. O ex-presidente Lula inicialmente alegou ter sido traído e afirmou que desconhecia o esquema, mesmo tendo sua urdidura acontecido na ante-sala de seu gabinete. Hoje,
tenta minimizar o escândalo, alegando que tudo não passou de caixa 2 de campanha política, o que já é uma confissão de crime. A verdade, no entanto, é que a denúncia abalou o governo e fez com que José Dirceu, então ministro da Casa Civil, fosse exonerado do cargo. O petista, àquela época homem forte de Lula, foi apontado como o chefe do esquema da mesada. Em 2006, a Procuradoria Geral da República apresentou ao STF (Supremo Tribunal Federal) denúncia contra quarenta pessoas, entre deputados, ex-ministros, executivos e empresários. No ano seguinte, o STF aceitou a denúncia e converteu o processo em ação penal. Dos quarenta denunciados, o STF deve julgar trinta e oito, pois o deputado José Jannene (PR-PR) faleceu e o ex-secretário-geral do PT, Silvio Pereira, fez acordo e foi excluído da ação em troca de pena alternativa. A partir do mensalão, foi uma sucessão interminável de escândalos e, fato curioso, parecia que a vergonha pelos mal feitos diminuía passo a passo até desaparecer completamente nos dias de hoje. Sem querer citar a todos – que seria cansativo – e sem preocupação com a ordem cronológica, vale relembrar alguns dos escândalos da era Lula: o caso de Furnas; os dólares na cueca; o negócio da Gamecorp-Telemar; a quebra do sigilo bancário do caseiro de Antônio Palocci; os aloprados, compradores de dossiês; as alianças com políticos de passado duvidoso - Renan Calheiros, Collor, etc; o dossiê da Casa Civil; os superfaturamentos em obras do PAC, denunciados pelo TCU; a expropriação de ativos da Petrobras na Bolívia; os gastos fora de controle com cartões corporativos. Este último aconteceu no ano de 2008 e foi competentemente abafado por elementos da equipe de governo. Mas serviu para mostrar a maneira tortuosa de raciocinar e de agir do antigo presidente, além de sua extrema dificuldade em separar o público do privado. Os cartões corporativos foram criados com o objetivo de dar transparência aos gastos públicos e evitar abusos. Em tese, deveriam ser usados apenas para pagar gastos decorrentes
do exercício funcional. 
Lamentavelmente, não foi o que ocorreu. Ministros gastaram, sem nenhum controle, com aluguéis de carros, resorts, bares, até em free shops. Isso sem falar nos gastos, também abafados, do próprio palácio presidencial, sob a alegação de tratar-se de problema de segurança nacional. A farra tamanha pode ser compreendida em números: em 2003, ano em que Lula assumiu o governo, os dispêndios com cartões corporativos foi de 8,7 milhões de reais; em 2007, ano anterior à revelação do escândalo, subiram para 78 milhões de reais. Sabe-se que mentir é próprio de pessoas que encontram obstáculo ao lidar com questões éticas. É comportamento condenável, principalmente quando o mentiroso busca tirar proveito próprio da mentira. É característico naqueles que não têm pejo em serem apontados como faltos de vergonha. Pois bem, a mentira foi uma constante nos oito anos da era Lula. Mentiu quando alegou desconhecer completamente o esquema do mensalão; mentiu quando apresentou como coisa sua diversos empreendimentos do governo anterior a que somente deu continuidade; mentiu ao maquiar números visando a apresentar-se como o melhor presidente da história do país; mentiu, particularmente, quando se dispôs a eleger sua sucessora a qualquer custo. São exemplos as promessas, em palanques, de entrega de obras do PAC que
nunca se concretizaram nos prazos prometidos, como a ferrovia transnordestina e o trecho da BR 101 em Santa Catarina. Outra mentira repetida à exaustão diz respeito à herança maldita que teria recebido de seu antecessor. Tudo que não conseguia fazer ou por incompetência própria ou de seus “companheiros” ou, ainda, por falta de vontade mesmo, era atribuído a problemas recebidos da gestão anterior. Na
verdade, herança maldita foi a que legou para Dilma. No afã de vencer a eleição custe o que custar, elevou irresponsavelmente os gastos públicos, gerando pesadas dificuldades para o início do atual governo. Aqui, constata-se um curioso paradoxo. Lula, que alega ter recebido uma herança maldita, seguiu, em linhas gerais, a política econômica do antecessor. Dilma, que afirma ter recebido uma herança bendita, viu-se na contingência de tudo mudar.
Causa espanto, da mesma forma, a absoluta ausência de desconforto, da parte dos integrantes do governo, em face das constantes acusações de corrupção praticadas nas mais diversas esferas. Estranha, também, é a completa falta de constrangimento pelas regalias concedidas a amigos, apaniguados e sindicalistas, sem nenhum critério de mérito envolvido. Nos últimos dias, a vergonha de nossos homens públicos parece que foi embora de vez. São fatos emblemáticos o perdão concedido a Delúbio Soares – sabe-se lá o que poderia revelar – réu no processo do mensalão ainda não julgado pelo STF e a negativa de filhos e netos de Lula de devolver os passaportes diplomáticos a que, legalmente, não têm direito. Tais foram evidências que me levaram a apelar a uma paráfrase de antiga cantiga de roda: e a vergonha que era pouca se acabou!

Rompimento à vista

Advogado ligado ao secretário de Saúde afirma ser irreversível a saida de José Antonio Rocha da Secretaria com data marcada para o dia 30 de junho, logo após uma entrevista coletiva à imprensa, onde Zé Antonio fará uma ampla exposição dos motivos de sua decisão, apontando, principalmente, os culpados por seu fracasso à frente da Semsa.

A entrega do cargo, decidida em reunião do diretório municipal na sexta-feira (27), na residência do deputado Antonio Rocha não implica no rompimento do PMDB com a administração da prefeita Maria do Carmo, já que dois nomes serão apresentados ao PT para assumirem a pasta em substituição ao filho do parlamentar.

Serão eles: Dr. Tolentino Sotelo (pai), e Dr. Edson Ferreira, ex-titular da Sespa em Santarém.

Uma rejeição aos nomes sugeridos pelo PMDB, no entanto, pode levar ao fim do casamento entre peemedebistas e petistas. Vamos aguardar pra ver.

Ex-dirigentes denunciam “plano” para vender sede do São Raimundo

No final da tarde desta segunda-feira, os dirigentes do São Raimundo, bastante magoados, revelaram seus motivos para deixar o Clube. Segundo Alberto Tolentino, o São Raimundo não pode ficar nas mãos de dirigentes, pois é um clube aberto, pertence ao torcedor. Hoje apenas um grupo de 30 membros domina o São Raimundo, sendo que o presidente Rosinaldo do Vale tem uma grande afinidade como diretor Sandcley Monte.
 
“Existe um plano para se fazer um empréstimo junto ao BNDES, no valor de 4 milhões de reais, dando como garantia a sede do São Raimundo”, disse Tolentino, que também revelou antes já houve um “plano” para vender a sede do clube para Igreja da Paz. Tolentino disse que discordou de se fazer o empréstimo junto ao BNDS, que pode ser evitado, “basta abrir o clube para novos sócios, com a venda de títulos, o que trarão um recurso maior, até com as mensalidades que seriam pagas”, afirmou.
 
Teve também um movimento dentro do Clube para vender a sede para a Igreja da Paz. “Uma imobiliária fez a avaliação do imóvel, mas não houve acordo quanto ao valor, o que impediu a venda que já estava sendo realizada”, disse Tolentino.

O advogado André Cavalcante também se desligou do clube.

 
Por: Carlos Cruz

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Covardia do PT

O que estão fazendo com o secretário de saúde José Antonio Rocha é corvadia de um governo corrupto e incompetente, sem coragem de demiti-lo que fica tentando atrapalhar sua administração frente à pasta da saúde no município, jogando o povo contra o rapaz que não tem culpa pela má administração de uma prefeita que só pensa no seu pessoal e esquece da integridade e da saúde do povo que procura o hospital municipal.

Se está acontecendo tudo isso com a saúde não é culpa do secretário e sim da prefeita e do PT que se elitizaram em Santarém e não precisam mais do hospital municipal, pois todos os petistas de Santarém são novos emergentes, todos têm carro novo, plano de saúde. Eles têm até seguro de vida porque o PT de Santarém esqueceu que um dia esteve do lado do povo.

Agora eles são da socialite.

Santarenos promovem movimento em Manaus pelo Estado do Tapajós

Com a proposta de buscar formas para os paraenses que moram em Manaus poder ajudar na votação marcada para esta terça-feira, 31, no Senado Federal, um grupo de líderes que apóia o Estado do Tapajós, no Amazonas, se reuniu no último sábado, 28, naquela cidade.

Jornalistas, empresários e líderes de comunidades paraenses, definiram que vão divulgar através das emissoras de rádio, televisão e sites, em Manaus os nomes e e-mails de senadores que ainda não apóiam a causa e que precisam conhecer um pouco mais sobre o assunto. “A Idéia é enviar o maior número possível de e-mails para esses senadores para que eles possam nos dar esse apoio na terça-feira”, disse Luiz Alberto, que milita há vários anos na luta em favor da criação do Estado do Tapajós.

Durante as discussões ficou proposto a realização de um evento na cidade de Manaus com o objetivo de reunir o maior número possível de paraenses com o propósito de esclarecer ainda mais o tema, assim como disseminar a idéia de que o novo Estado beneficiará todas as gerações presentes e futuras da região. Após esse resultado de terça-feira é que sentaremos para discutir mais detalhes sobre o evento. A princípio temos que nos mobilizar para conseguir a aprovação no Senado e a partir de então divulgar mais do que nunca a idéia em favor do nosso Estado”, afirmou Luiz Alberto. Hoje, segundo os últimos levantamentos do IBGE, são mais de 300 mil paraenses que moram na capital amazonense e pelo menos 80 mil ainda votam nas regiões que compreendem os 27 municípios que farão parte do futuro Estado. De acordo com Ademar Ferreira, a coordenação do movimento em Manaus deve crescer ainda mais, onde há a previsão de que o número de pessoas pode aumentar dependendo da mobilização de todos através das redes sociais, jornais, contatos por telefone ou pessoalmente.

Por: Manoel Cardoso

PMDB ameaça entregar SEMSA

Uma reunião ocorrida no final de semana pode mudar a relação entre o governo Maria II e o PMBD, partido que tem como vice-prefeito José Antônio Rocha. O estopim teria sido a situação insustentável, do andamento dos serviços prestados pela Secretaria de Saúde do Município, que é dirigida por José Antônio Rocha. Na reunião, ficou patenteado que o PMBD vai cobrar uma postura mais definida por parte da perfeita Maria do Carmo, a respeito da Secretaria de Saúde.

Uma fonte que preferiu não se identificar, garante que depois dessa cobrança, o partido volta a se reunir, para daí tomar uma posição, inclusive em relação à entrega da Secretaria. O secretário José Antônio Rocha chegou a colocar-se à disposição, se assim o partido entendesse. Durante a reunião, foi ventilado que as reportagens apresentadas pelo JN no ar serviram pra que se avaliasse que a saúde em Santarém anda melhor que em muitas cidades brasileiras.

Um exemplo citado na reunião foi a substituição do quinto Secretário de Saúde, só no governo Duciomar Costa, em Belém. O clima de insatisfação entre o PMDB e o PT vem se agravando, depois que a Secretaria de Saúde passou a ser alvo de investigação, pelo Ministério Público Estadual, tendo inclusive mandado prender em fevereiro deste, a então diretora do PSM, Ana Cláudia Tavares pela falta de socorro a uma menor. Depois desse episódio, o Município se recusou de assinar um Termo de Ajuste de Conduta, para melhorar o atendimento, o que provocou uma Ação Civil Pública, por parte do MPE, contra a Prefeitura.

O Jornal O impacto já denunciou por diversas vezes, a represália que o Secretário de Planejamento, Everaldo Martins, estaria fazendo, atrasando a liberação dos recursos, para criar constrangimento ao secretário José Antônio Rocha. Essa informação, nunca foi desmentida e nem confirmada por partes do PMBD, para não acirrar mais os ânimos entre o governo e o partido. Depois desse episódio, as receitas da pasta da saúde, aumentaram em mais de R$ 300 mil reais, e pela informação do Portal da Transparência, chegam hoje à R$ 2.2milhões mensais, sem contar com a transferência de R$ 474 mil destinados à atenção de Saúde Básica. A primeira Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que está sendo construída no bairro da COHAB, não deverá ser concluída até a programação do aniversário da cidade. Um PMF (Pronto Socorro Flutuante), cujo esboço, ainda estava sendo guardado a sete chaves, é uma alternativa para desafogar o atendimento no PSM.

A unidade seria parecida com o navio motor ABARÉ, que presta assistência médica aos interioranos. Com essas duas unidades, haveria a descentralização do atendimento no PSM. Apesar do aumento das receitas, os serviços não reagiram, e continuam sendo de baixa qualidade. O superávit está sendo usado principalmente, para pagar fornecedores, daí, não ter havido melhora nos serviços. Outra pasta que pertence ao naco do PMDB é a da Secretaria de Transportes, cujo titular, é o advogado, Sandro Lopes. Nesse mesmo encontro não houve menção sobre a entrega dessa pasta. Ficou evidenciado que o calcanhar de Aquiles é mesmo a pasta da saúde. O que se sabe, é que a decisão do PMDB, por seu líder maior, deputado estadual Antônio Rocha, é o indicativo, de que mesmo ainda fazendo parte da coalizão, o PMDB não vai se sentir à vontade no governo Maria II, caso haja a necessidade extrema de se entregar a pasta da saúde, até pelo anúncio de que o partido pretende lançar candidato próprio. Mas antes que isso aconteça, uma nova rodada de negociações deverá acontecer, pra que não haja ainda mais desgaste do PMDB.

Por: Carlos Cruz

São Raimundo de quem é a culpa?

O São Raimundo mais uma vez, sai do campeonato Paraense de forma melancólica, perdendo de 3x0 para o Cametá la no parque do Bacurau em Cametá, um time apático que não jogou 10 por cento do que jogou aqui em Santarém, no 1º tempo da primeira partida da semifinal.

Mas de quem e a culpa? Vou dar minha opinião: acho que está na hora de alguns diretores deixarem o pantera, pois estão fazendo mal ao clube. O primeiro deles é o presidente Rosinaldo do Vale, que com certeza está atrapalhando o andamento do clube, pois ele ainda pensa como amador, e esquece que o São Raimundo cresceu e já é um time profissional, que já disputou até a Copa do Brasil. Por isso acho que não só ele, mas a maioria ainda pensa arcaicamente, e não deveria fazer parte da diretoria do clube, e deveriam deixar o cargo para não atrapalhar quem realmente quer fazer algo pelo Pantera.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Evaldo: “Maria transformou seu governo em fraude administrativa”

Esta semana nosso entrevistado é o técnico da Receita Federal, Evaldo Viana, que faz uma ampla exposição do dinheiro recebido pela Prefeitura de Santarém (Governo da prefeita Maria do Carmo Martins), os investimentos que foram feitos e os que deixaram de ser realizados. Ele também fala da situação em que se encontra o município de Santarém, bem como de outros assuntos. Veja a entrevista:

pergunta: O senhor foi convidado pelos vereadores da oposição para proferir uma palestra na audiência pública realizada semana passada na Câmara de Vereadores? Qual foi o tema do assunto proferido?

Evaldo Viana: Fui convidado pelos vereadores da bancada de oposição para falar sobre como a Prefeitura tem gasto o dinheiro do contribuinte. Explicar o porquê, na minha opinião, o governo tem feito pouco ou quase nada com os recursos que administra e também qual a razão ou razões da infraestrutura da nossa cidade se encontrar completamente destruída, com praticamente todas as ruas esburacadas e intransitáveis.

pergunta: Afinal, a Prefeitura não investe na pavimentação e recuperação das ruas por falta de recursos ou há uma causa que desconhecemos e que a impede de investir nessa área?

Evaldo Viana: Se bem repararmos na evolução do montante de recursos que a Prefeitura arrecada e que a ela é repassado pelos governos Estadual e Federal, de pronto se deve afastar o falacioso e inverídico argumento da prefeita Maria do Carmo de que o seu governo não realiza obras porque não tem recursos. Na audiência pública da semana passada mostrei um quadro da evolução do ingresso de recursos nas contas da Prefeitura. Mostrei que em 2005 a receita da Prefeitura totalizou R$ 121,3 milhões. Em 2006 pulou para R$ 156,37 milhões. Em 2007 chegou a 185,94 milhões. Em 2008 atingiu fantásticos R$ 252,12 milhões. Em 2009 evoluiu para R$ 254,0 milhões e em 2010 as receitas orçamentárias da Prefeitura escalaram ao topo dos R$ 281,81 milhões. Agora pergunto: houve diminuição dos repasses à Prefeitura? Ao longo dos últimos cinco anos os recursos estagnaram ou se limitaram ao que eram em 2005? Evidente que não. Se não há obras, se não há ruas pavimentadas, se o funcionalismo municipal que efetivamente trabalha não teve aumento, se creches não foram construídas e praças recuperadas, a Prefeita pode escolher qualquer desculpa, menos a de que seu governo não teve ou não tem recursos para fazer um bom governo.

pergunta: Quanto aproximadamente a Prefeitura arrecadou e recebeu de recursos nos últimos seis anos?

Evaldo Viana: Se somarmos todas as receitas, as arrecadadas pela Prefeitura, as transferências constitucionais, os repasses voluntários dos governos Estadual e Federal e os convênios e atualizarmos pelo IGP- Índice Geral de Preços, a soma total de tudo que ingressou nos cofres da Prefeitura de janeiro de 2005 a abril de 2011, todo esse dinheiro soma R$ 1,49 bilhão.

pergunta: Quanto desse total foi destinado à saúde e à educação?

Evaldo Viana: Educação e Saúde têm fontes de recursos próprios, alimentadas principalmente pelo FUNDEB, no caso da educação e pelo SUS, no caso da saúde; além, claro da parcela das receitas ordinárias que a Constituição obriga a destinar a uma e outra área. Voltando à sua pergunta, desses R$ 1,49 bilhão, segundo a prestação de contas da própria Prefeitura, em torno de 22,13% foram destinados à área da saúde e 33,76% foram aplicados na área de educação.

pergunta: Quanto sobrou para as demais áreas e qual, na sua opinião, seria o valor possível para investimentos na pavimentação de ruas?

Evaldo Viana: Agradeço a sua pergunta, porque ela nos faz voltar ao importante tema da Infraestrutura urbana que, aliás, foi o assunto central abordado na audiência pública. Bom, somando os recursos destinados à educação e saúde, em termos percentuais, chega-se a 55,89%. Isso nos força a concluir que para as demais áreas o governo municipal destinou 44,11%, o que representa, em cifrão, R$ 657,24 milhões. Se a Prefeitura tivesse investido apenas 20% desses recursos no programa de construção, recuperação e manutenção do sistema viário urbano, teria sido possível gastar, apenas com essa finalidade, nos últimos seis anos, R$ 131,45 milhões, que é, convenhamos, um volume de recursos extraordinário, mesmo para uma cidade que tem 580 Km de vias públicas, dos quais pelo menos 410 Km não são pavimentados e os outros 170 Km estão completamente tomados pelos buracos.

pergunta: Quantos km de ruas o governo Maria do Carmo pavimentou?

Evaldo Viana: Vejam só, até antes da audiência pública de quinta-feira passada eu imaginava que o atual governo tivesse pavimentado pelo menos 40 km de ruas. Para minha surpresa, sobe lá um engenheiro da Prefeitura e diz, ao que parece estufando o peito e com muito orgulho, que de janeiro 2005 a abril de 2011 que o atual governo pavimentou 32,3 Km de vias públicas. Isso é uma vergonha! Primeiro, porque a prefeita Maria do Carmo quando candidata em 2004 prometeu pavimentar 200 Km em quatro anos. Segundo, porque a malha viária da cidade tem mais de 580 Km e 32,3 Km não representa quase nada. Terceiro, porque o volume de recursos que a Prefeitura teve à disposição permitia, com toda a falta de vocação que esse governo tem para governar, pavimentar pelo menos três vezes o que pavimentaram.

pergunta: Digamos que a Prefeitura tivesse investido esses R$ 131,45 milhões na pavimentação de ruas, quantos Km teria sido possível pavimentar?

Evaldo Viana: Bom, cumpre esclarecer que a minha tese é de que esse volume de recursos deveria ter sido destinado ao Programa de Construção, recuperação e manutenção do sistema viário urbano, que inclui a pavimentação, o recapeamento e a manutenção de ruas para mantê-las transitáveis. Agora, vamos ao que teria sido possível fazer com esse dinheiro: Quanto custa o Km de pavimentação? E o de recapeamento e para a simples manutenção? Depende. Se a Prefeitura contrata uma empreiteira pode pagar até 800 mil/Km para recapeamento e um milhão/Km para a pavimentação. Mas se a Prefeitura opta pela execução direta, dificilmente o Km pavimentado passará de 500 mil e o recapeado de 300 mil. Nesse caso, poderíamos pavimentar 150 Km ao custo total de R$ 75,0 milhões; recapear mais 150 Km pagando R$ 45,0 milhões; e ainda sobraria R$ 11,45 milhões para a manutenção de pelo menos 100 Km de ruas que não fossem pavimentadas ou recapeadas.

pergunta: O que todo santareno percebe é que a Prefeitura investiu muito pouco na infraestrutura. O que foi feito então com tanto dinheiro?

Evaldo Viana: Creio que o grande equívoco da prefeita Maria do Carmo foi ter se empenhado e dedicado muito a um projeto político, de manutenção do poder; e não ter se dedicado nada, ou ao menos tentado, construir e executar um projeto administrativo que priorizasse as demandas do povo santareno. E foi assim que ela embarcou na conversa de alguns palacianos que acreditavam, e talvez ainda acreditem, que para se manter no poder é necessário usar a máquina administrativa até a exaustão. Como? Empregando e apadrinhando o maior número de companheiros ou apoiadores. E foi assim que as despesas com pessoal cresceram de R$ 51,0 milhões em 2004 para R$ 144,0 milhões em 2010 e pode chegar a R$ 178,0 milhões em 2011. Foi assim que o número de servidores pulou de 6.530 em 2004 para algo em torno de 10.400 em 2010. Foi assim que ela aumentou de 12 para 18 o número de secretarias e de 3 para 6 o de coordenadorias. E foi assim que ela transformou o seu governo na maior fraude administrativa da história política de Santarém e vai ser lembrada como a mais desastrada e incompetente gestora que o Município já teve.

pergunta: E sobre o Programa de Aceleração do Crescimento –PAC, em que situação se encontra?

Evaldo Viana: O que se sabe, de concreto, é que passa as duas grandes obras do PAC em Santarém o governo Federal liberou vultosas somas de recursos e até agora. Quase quatro anos após a assinatura dos contratos, a Prefeitura executou uma pequena fração das obras previstas no projeto original. Veja, por exemplo, o PAC do Mapiri/Uruará, que previa originariamente a construção de 635 casa populares e a reforma e melhoria de mais 2.127 unidades habitacionais, além de outras benfeitorias. Para esse PAC foram liberados R$ 30,1 milhões e o que a Prefeitura tem para mostrar de obras? Alegam que apenas metade desses recursos foram utilizados e a outra metade encontra-se depositado numa conta da Caixa Econômica Federal. Faço duas perguntas: Por quê, se há recursos disponíveis não se conclui ou se avança na execução da obra? Se esse recursos, por alguma razão inconfessável estão depositados numa conta, por quê, então, a Prefeita não vai à imprensa e mostra ao povo o seu extrato e a movimentação bancária?

Por: Carlos Cruz

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Partido Verde lança programação alusiva à Semana Mundial do Meio Ambiente 2011

O vereador Valdir Matias Jr. apresentou a programação do Partido Verde, em Santarém, alusiva à Semana Mundial do Meio Ambiente. O Partido promove o “Desafio Ambiental”, uma gincana que envolverá alunos das escolas municipais Mário Imbiriba, Ebenézer, Hilda Mota e Brigadeio Eduardo Gomes, além da escola estadual Terezinha de Jesus Rodrigues. No dia 01/06 haverá a posse dos conselheiros do Conselho Gestor da APA de Alter do Chão. A Semana termina no dia 05/06 – Dia Mundial do Meio Ambiente - com a realização da Maratona Internacional da Biodiversidade e do Meio Ambiente da Amazônia, que terá apoio do PV.

Segundo o parlamentar, a Semana serve para promover a educação ambiental, fazendo com que as pessoas tomem atitudes a favor da conservação do meio ambiente. É por esse motivo que a responsabilidade social tem impulsionado a cada ano a participação das instituições, principalmente as escolas.

Pensando nisso, o PV promove uma gincana entre cinco escolas com o objetivo de recolher lixo reciclável. A gincana chamada “Desafio Ambiental”, será aberta no dia 30/05, terminando no dia 04/06.

“Eles terão recolher a maior quantidade de resíduos: pneu, garrafa pet, sacolas plásticas e ferro. A escola campeã ganhará um netbook, a segunda leva um pen drive de 06 GB e a terceira um pen drive de 04 GB”, informa o vereador. Cada escola participante leva também um kit de limpeza.

No dia 1º de junho, a programação segue com a posse dos conselheiros do Conselho Gestor da APA de Alter do Chão. Segundo o vereador, o Conselho ajudará que a vila cresça de forma organizada, gere emprego e renda de forma sustentável. A programação termina no dia 05, com a Maratona Internacional da Biodiversidade e do Meio Ambiente na Amazônia, com largada e chegada na Praça da Matriz.

Programação Oficial

30/05 – Abertura da Semana de Meio Ambiente do PV

Local: Sede do Partido (Rua Óbidos, 225 – Interventoria)

Hora: 11h30

30/05 – Abertura do Desafio Ambiental

12h - Coleta de lixo reciclável: garrafas pet, pneus, ferro/lata, sacolas plásticas.

Escolas participantes: E.E. Terezinha de Jesus Rodrigues, E.M. Cel. Mário Fernandes Imbiriba, E.M. Brigadeiro Eduardo Gomes, E.M. Ebenézer, E.M. Profª Hilda Mota

01/06 – Instalação do Conselho Gestor da APA – Alter do Chão

Local: vila balneária de Alter do Chão

Hora: 16h

04/06 – Encerramento do Desafio Ambiental e entrega da premiação

Local: Sede do PV

Hora: 11h

05/06: 4ª Maratona Internacional da Biodiversidade e do Meio Ambiente na Amazônica (apoio do PV aos atletas e ao evento)

Largada: Praça da Matriz: 15h50

Chegada: Praça da Matriz: 20h

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Por mágoa, Charles Guerreiro pode deixar o São Raimundo

Após comandar a campanha que levou o São Raimundo da lanterna para a semifinal do Parazão, o técnico Charles Guerreiro pode deixar o clube por mágoa: 'Trato bem a todos e gosto de ser bem tratado também', disse. A mágoa aconteceu quando Guerreiro tentou falar sobre o atraso nos salários da comissão técnica do Pantera. Em entrevista exclusiva, Charles detalhou a conversa que teve com o presidente do clube, Rosinaldo Vale, acerca do atraso nos salários.

'Pagaram os salários atrasados dos jogadores ontem, mas o da comissão técnica não saiu. Nos deram vale. Conversei com a diretoria e me disseram que estavam correndo atrás do dinheiro para nos pagar. Até então, tudo bem. Entendi o caso e a situação do clube. O problema foi quando fui conversar sobre isso com o presidente do São Raimundo. Liguei para ele, dei bom dia, disse que era o Charles e perguntei sobre o pagamento, mas ele respondeu que não nos pagaria porque corria o risco de o São Raimundo não conseguir se classificar para a final. Disse que eu estava falando apenas do nosso salário, porque temos direito e não estava pedindo um favor. Foi neste momento que ele bateu o telefone na minha cara e desligou', contou.

Charles, que foi contratado no dia 8 de fevereiro, quando o Pantera estava na lanterna do primeiro turno, com dois pontos em quatro jogos, contou também como aconteceu sua contratação: 'Eu estava em Belém e recebi a proposta deles. No início, não quis aceitar porque sabia das dificuldades, mas eles insistiram e me prometeram casa, carro e tudo. Por este motivo, trouxe a comissão técnica com o acordo da diretoria nos pagar sempre com um mês de antecedência. Está faltando o de maio'.

Nesta tarde, está marcada uma reunião entre Charles e integrantes da diretoria alvinegra para tratar sobre o assunto, mas Guerreiro adiantou: 'A minha vontade é de ficar, somente porque tenho um compromisso com o grupo e com a torcida. Mas estou muito magoado com o que o presidente fez. Ele foi deselegante e mal educado. Isso não se faz. É ingratidão!', desabafou.

Oposição quer criação da CPI do PAC‏

O vereador Henderson Pinto (DEM) anunciou na manhã de hoje, no Plenário da Câmara Municipal de Santarém, que vai apresentar requerimento pedindo a abertura de uma CPI, que está sendo chamada de CPI do PAC.

O documento deverá ser endossado pelos demais vereadores da oposição, Nélio Aguiar (PMN), Erasmo Maia (DEM) e Jailson do Mojuí (PSDB), que foram os responsáveis pela convocação da audiência pública, realizada na quinta-feira da semana passada.

O autor do pedido disse não estar convencido dos argumentos apresentados pelo governo municipal, na aplicação dos recursos para as obras do Mapirí e Uruará. Ele defende que dessa forma, este é um resultado prático de que a população quer a CPI. Com isso, Henderson Pinto disse que os vereadores autores da CPI, só estão fazendo atos que contribuem para a defesa dos interesses da população.

Os vereadores de oposição estavam estudando o respaldo da CPI, à luz da Lei Orgânica, que estabelece o mínimo de três assinaturas, a favor. O Regimento Interno estabelece um número maior, ou seja, 5 assinaturas. Como a Lei Orgânica está em estágio imediatamente superior, os vereadores se sentem respaldados.

Por: Carlos Cruz

CORRUPÇÃO NOTA 10 - E NÓS Ó......

MAIORANA X BARBALHO – O revival de Rominho

Em mais um capítulo da guerra suja travada entre as duas famiglias, em sua edição deste último domingo, 22, O Liberal, o principal jornal do grupo de comunicação da família Maiorana, circulou com um caderno especial, contendo um minucioso revival das denúncias de corrupção contra o ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará. Com 12 páginas e etiquetado Dossiê Jader, o caderno tem como manchete de capa “As bodas da impunidade”, ilustrada com a foto do hoje senador eleito algemado, a quando de sua prisão pela Polícia Federal, em matéria assinada pelo jornalista Ronaldo Brasiliense, notória pena de aluguel do tucanato paraense e que mantém uma coluna dominical em O Liberal. Agora levadas ao paroxismo, as hostilidades entre os Maiorana e os Barbalho recrudesceram depois da cobertura do Diário do Pará, o jornal do grupo de comunicação da família de Jader Barbalho, sobre o depoimento, na 4ª Vara da Justiça Federal em Belém, de Romulo Maiorana Júnior, o Rominho (foto). Presidente executivo das ORM, as Organizações Romulo Maiorana, em cujo comando sucede ao pai, Romulo Maiorana, que morreu em 1986, vítima de um câncer devastador, ele é acusado de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, que totalizam cerca de R$ 4 milhões, em fraudes contra a Sudam, a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia.A cobertura do Diário do Pará - que ao superar em vendas O Liberal, potencializou as hostilidades mútuas - provocou uma irada reação de Rominho, que revidou com um editorial em linguagem chula, publicado na primeira página do principal jornal dos Maiorana e no portal das ORM, na sexta-feira, 20, com um vasto leque de insultos a Jader Barbalho, estigmatizado como a quinta-essência da corrupção. No revide dos Barbalhos, o Diário do Pará circulou sábado, 21, com um editorial igualmente de baixo nível, veiculado também na versão online do jornal, caracterizando a reação do presidente executivo das ORM como um piti próprio de um homossexual enrustido, pecha que persegue Rominho desde a juventude, ainda que sem provas. Mais que isso, o editorial dos Barbalho não poupou sequer o patriarca dos Maiorana, valendo-se de uma deixa oferecida pelo próprio Rominho, ao mencionar o passado do pai como contrabandista, uma evocação previsivelmente dolorosa para os Maiorana. Por conta disso, Ronaldo Maiorana, irmão de Rominho e diretor editor corporativo de O Liberal, agrediu brutal e covardemente o jornalista Lúcio Flávio Pinto, com o auxílio de seus seguranças, ambos PMs na ativa, por fazer referência, em um contexto de reconstituição histórica e sem nenhuma conotação de hostilidade, ao passado de Romulo Maiorana e da viúva deste, dona Déa Maiorana. Editor do Jornal Pessoal, a mais longeva publicação da imprensa alternativa brasileira, Lúcio Flávio, diga-se, é um jornalista respeitado e premiado nacional e internacionalmente, reconhecido como um profissional de competência e probidade inquestionáveis.

MAIORANA X BARBALHO – Os reais motivos

Foi sob esse cenário que recrudesceram as hostilidades mútuas entre Maiorana e Barbalho, cujos reais motivos derivam da disputa comercial, com óbvios desdobramentos políticos, entre os grupos de comunicação das respectivas famílias. Nenhuma das partes em litígio cultiva o apreço pela moralidade pública, a despeito dos eventuais discursos para consumo externo. Eleito como inimigo figadal dos Maiorana desde que tornou-se, em eleição direta, governador do Pará em 1982, sob a oposição do grupo de comunicação comandado por Romulo Maiorana – compelido a tanto pelo regime militar, por conta da concessão do canal 7, a TV Liberal, afiliada da Rede Globo -, Jader Barbalho tratou de viabilizar uma alternativa própria. Protagonista de uma súbita evolução patrimonial, o que reforçou as suspeitas de enriquecimento ilícito que aderiram ao seu nome, o ex-governador constituiu seu grupo de comunicação, a RBA, a Rede Brasil Amazônia de Comunicação. A hostilidade dos Maiorana elevou-se diante da ascensão do Diário do Pará, que acabou por tornar-se líder de vendagem, superando O Liberal, obrigado a uma vexatória desfiliação do IVC, o Instituto Verificador de Circulação, ao ser flagrado adulterando os números que conferiam-lhe a suposta liderança do mercado.Nesse meio tempo, o grupo de comunicação dos Maiorana foi beneficiário de uma das mais escandalosas pilhagens ao erário, ao monopolizar a fatia do leão da publicidade oficial, ao longo dos 12 anos de sucessivos governos do PSDB no Pará, de 1995 a 2006, em tramóia da qual foi beneficiária também a Griffo Comunicação, do marketeiro-mor da tucanagem, Orly Bezerra. Data desse período o simulacro de convênio, assim etiquetado para driblar a necessidade de licitação, pelo qual a Funtelpa, a Fundação de Telecomunicações do Pará, pagava para a TV Liberal utilizar sua rede de repetidoras e levar a programação da Rede Globo ao interior do Estado. Segundo o jornalista Lúcio Flávio Pinto, ao longo de 10 anos a mensalidade saltou de R$ 200 mil para R$ 476 mil, valor que deveria ser pago em janeiro de 2007, em decorrência do 14º aditamento assinado pelo governador tucano Simão Jatene, no último dia do seu primeiro mandato, em 31 de dezembro de 2006. Até então, esclarece ainda Lúcio Flávio Pinto – na época o primeiro e único a denunciar publicamente a imoralidade, no seu Jornal Pessoal -, o Estado transferira R$ 37 milhões para o caixa dos Maiorana, o correspondente a R$ 50 milhões, em agosto de 2010. Os Maiorana ainda cobram na Justiça, da Funtelpa, aproximadamente R$ 3,4 milhões, pelo período de cinco meses, entre janeiro e maio de 2007, que transcorreu entre a suspensão provisória e a rescisão unilateral do arremedo de convênio pela Funtelpa, uma mamata patrocinado pelo ex-governador Almir Gabriel e coonestada pelo atual governador, Simão Jatene, em seu primeiro mandato, de 2003 a 2006.

MAIORANA X BARBALHO – Alerta máximo

Com a eleição de Simão Jatene para um segundo mandato como governador, em 2010, os Maiorana passaram a nutrir a expectativa de resgatar os privilégios do passado recente dos quais foram despojados pelo governo petista de Ana Júlia Carepa. Frustraram-se, diante da composição política que hoje ata o governador tucano Simão Jatene, em seu segundo mandato, ao ex-governador e senador eleito Jader Barbalho (foto), o morubixaba do PMDB no Pará. Atento a correlação de forças no plano político, e consciente da dimensão estadual da liderança de Jader Barbalho, como o morubixaba do PMDB no Pará, Jatene, evidentemente, tratou de priorizar suas conveniências, sem a postura servil que dele esperavam os Maiorana, e em especial Romulo Maiorana Júnior, o Rominho. Daí o sentimento ambivalente de Rominho, hoje, em relação ao governador tucano, cuja postura independente tanto irrita o presidente executivo do grupo de comunicação dos Maiorana, ao qual falta cacife, porém, para romper com o governo e correr o risco de ficar fragilizado, ao ser privado de uma expressiva fonte de recursos, ainda que sem a generosidade do passado recente.De resto, anabolizou a ira dos Maiorana, e particularmente de Rominho, o imbróglio do contrato de gaveta que fez de Jader Barbalho detentor, desde 2001, de metade do controle societário da TV Tapajós, afiliada da Rede Globo em Santarém. A revelação de que o ex-governador detém metade do controle societário do Sistema Tapajós de Comunicação, além de provocar um contencioso entre os herdeiros do empresário Joaquim da Costa Pereira, fez acionar o alerta máximo entre os Maiorana. Daí decorre, inocultavelmente, a virulência de Rominho. Ele certamente sabe, no fundo, que não convém subestimar a sagacidade do morubixaba peemedebista. Tanto quanto sabe que, na eventualidade da TV Liberal ser privada do status de afiliada da Rede Globo, o grupo de comunicação dos Maiorana fatalmente verá minguar substancialmente seu prestígio. E um generoso fluxo de caixa.Disso tudo conclui-se que na guerra suja entre Maiorana e Barbalho não há santos. Buscá-los, nesse arranca-rabo, equivale a procurar virgem em prostíbulo.

ALEPA – A farra de cestas básicas e tíquetes

Austeridade e transparência, decididamente, não são o forte do deputado tucano Manoel Pioneiro (foto), o novo presidente da Alepa, a Assembléia Legislativa do Pará.

Depois de fazer cara de paisagem diante do escândalo da fraude na folha de pagamento do Palácio Cabanagem e tentar boicotar as investigações do Ministério Público Estadual, ao pretender impingir números falseados, ele solicitou uma auditoria ao TCE, o Tribunal de Contas do Estado, que permaneceu silente, nos últimos quatro anos, diante das recorrentes denúncias de irregularidades no Palácio Cabanagem.

O apreço de Pioneiro pela austeridade e pela transparência, porém, aparentemente não ultrapassa os limites do mise-en-scène. Isso é o que evidencia a falta de informações sobre os contratos para fornecimento do chamado Básico Alimentar, as cestas básicas, e dos tíquetes-alimentação, destinados aos servidores da Alepa, um contingente estimado em 2.200 pessoas, entre efetivos, comissionados e aposentados. No caso das cestas básicas, a falta de maiores informações gera inevitáveis suspeitas de conveniências escusas. O fornecedor anterior, cujo contrato – em plena vigência - foi rompido unilateralmente por Pioneiro, alegou um prejuízo colossal, com um encalhe de 15 mil cestas, que seria a cota mensal. Se confirmada a informação, estaríamos diante de uma evidente pilhagem ao erário. Fala-se, nos bastidores, de uma cota de 100 cestas básicas, supostamente destinada a cada um dos 41 deputados.


Fonte: blog do Barata

Leilão da Justiça Federal em Altamira

Leilão Judicial

Justiça Federal

Altamira

hasta

08/06/2011

2ª hasta

22/06/2011

Átrio ou Vara Federal

Localizado na Av. Tancredo Neves, 100, Premem.

Altamira-Pa, as 10:00h

90 (noventa) vacas nobres de raça Nelore pesando em media 250 kg cada; 01(um) automóvel marca Toyota Bandeirante – processo 2006.39.03.000060-0

Madeiras diversas tipo exportação. Localizado na Estrada do Aeroporto, km 4, Madeireira Santa Clara – processo 2006.39.03.001498-0

01 (uma) máquina industrial para lavar garrafas retornáveis de 200 e 900 ML da marca SIEMENS/WEG modelo FT 32293 – processo 2009.39.03.000176-2

01 (um) gerador de estéreo profissional KL-1000; 01 (um) transmissor de FM profissional SP-5025; 01 (um) toca-fitas duplo W-146 stereo teach; 01(um) nowbreack manage III; 30m (trinta metros) de cabo para antena profissional; 01 (um) monitor de 14” com teclado e mouse; 01 (um) CPU Pentium Intel Celerium 128 MB de 100 GB com gravador e leitor de CD; 01 (um) motor elétrico de indução trifásico, 75 cavalos, 220V, 1770 RPM, nº de serie C-1791-82, Marca Búfalo; 01 (um) motor elétrico de indução, trifásico, 75 cavalos, 220V, 1175 RPM, nº de serie 195 – GA, modelo S-250-5/M6, marca Erbele – processo 2007.39.03.000592-3

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