Nesta quinta-feira (12), a polícia de Garanhuns conseguiu obter novidades sobre o caso do trio que assassinou e esquartejou duas mulheres e enterrou no quintal da casa onde moravam. Após depoimento dos suspeitos, foi descoberto que Jéssica Camila da Silva Pereira, a amante, na verdade, era o nome de uma moradora de rua. Ela teria sido assassinada por eles em 2008, no Bairro Novo, em Olinda. Segundo o delegado responsável pelo caso, Wesley Fernandes, Bruna Cristina da Silva adulterou todos os documentos da vítima, que na época do crime tinha apenas 17 anos.
Ainda de acordo com a polícia, a mulher, que foi vista pelo trio pedindo dinheiro em um sinal segurando uma criança no colo, foi atraída junto, com seu filho recém-nascido, após um convite de trabalho e moradia. Tática que também foi utilizada com as outras vítimas do "trio da loucura".
Após passar algum tempo morando junto com seus próprios assassinos, Jéssica, que era citada no livro intitulado O Diário de um Esquizofrênico, como “adolescente maldita”, acabou se envolvendo no triângulo amoroso entre Jorge, Bruna e Isabel. Dois meses depois, brigas motivadas por ciúmes fizeram com que os suspeitos colocassem em prática o plano de matar Jéssica e ficar com a criança. Os suspeitos afirmaram que precisavam de um filho para que conseguissem ter uma família mais feliz.
O instinto assassino impressiona pelos requintes de crueldade utilizados para matar a vítima. Após esquartejá-la, eles retiraram o coração - parte que afirmaram ser a preferida -, o fígado, e os músculos da perna, ferveram e comeram juntos, numa espécie de ritual macabro, inclusive dando partes para a criança ingerir. A polícia acredita que esse mesmo ritual foi feito também com as outras vítimas.
Em depoimento, o trio disse participar de uma seita antissemita chamada “Cartel”. Eles revelaram que discriminavam mulheres com muitos filhos e que já tivessem praticado aborto e estavam fazendo uma espécie de contenção demográfica. Isabel também confessou o assassinato de sete pessoas. Os crimes teriam sido cometidos em várias localidades do Estado. Jorge também confessou ter matado uma pessoa quando tinha 12 anos de idade. Segundo a polícia, devido à inconstância de informações repassadas pelos suspeitos e ao histórico de doença mental da dupla, a veracidade das declarações será investigada.
Isabel também confirmou que vendia coxinhas, empadas, entre outros, feitos com a carne das vítimas. A carne era congelada, desfiada e também era utilizada para alimentar a família. A suspeita era ambulante e comercializava os salgados em diversas partes de Caruaru e Garanhuns, ambas no Agreste de Pernambuco.
Uma outra pessoa que poderia ser assassinada pelo trio, e que inclusive já tinha uma vala pronta para o seu corpo, foi identificada e também se trata de uma adolescente. A polícia conseguiu encontrá-la após sua mãe reconhecer as características dos suspeitos e entrar em contato. A jovem vai prestar depoimento na tarde desta quinta-feira na Delegacia de Garanhuns.
População revoltada invade e destrói casa da família
Durante a madrugada desta quinta-feira (12), moradores da localidade invadiram, saquearam e tocaram fogo na casa da família, o que vai atrapalhar um pouco a investigação e busca por indícios, já que as chamas destruiram quase tudo. A polícia ainda conseguiu prender em flagrante suspeitos que estavam levando alguns eletrodomésticos da casa, como geladeira, fogão e a televisão. Os objetos já foram recuperados.
Folha de Pernambuco
é mentira, vão se fudê
ResponderExcluironde vamos parar com tamanha crueldade? PENA DE MORTE PARA O BRASIL TEM QUE TER!!!!
ResponderExcluirisso lembra aguma coisa? Serão estes esquartejadores discípulos de Dona Josefa dos Prazeres???
ResponderExcluirQuem quer empadinha?