A pureza, a tranquilidade e os cardumes de jaraqui e outras espécies vão sobreviver à ameaçadora proximidade do gigantesco loteamento que a empresa Buriti Imobiliária executa às pressas, 24 horas por dia, nas margens da Rodovia Fernando Guilhon, entre o Aeroporto Wilson Fonseca e a cidade de Santarém, no Pará?
Embora ainda resista um bolão de mata entre o Lago do Juá e área devastada, dificilmente a tragédia não virá, afetando também a decantada praia da Salvação, a mini-reserva ambiental ali existente, transformando brutalmente a paisagem já feita terra arrasada de um lado da rodovia. Parabéns às "autoridades" de Santarém que incentivaram esse desastre. Sejam benvindo, turistas. Sairão do avião e entrarão num pequeno deserto.
Veja as fotos:
Com suas águas reduzidas a um terço de seu tamanho, por causa da vazante da época, o Juá ainda é um paraísoquase dentro da cidade que cresce em desordem
Praias margeiam um dos recantos mais deslumbrantes de Santarém
O perigo mora ao lado. Lá no fundo, um aspecto da devastação onde poderão morar até 20 mil famílias. Para ondeirão os dejetos, o lixo e as águas servidas? Para o lago. E a mini-reserva não será invadida?
Isto é uma tentativa de barrar a lama para dentro do Igarapé do Juá, que forma o lago mais abaixo. Esse "dique"é suficiente? Foram feitos estudos sérios de impacto ambiental?
Hoje, 30 de novembro, as máquinas amanheceram assim, a todo vapor. Volumes de barro cada vez mais próximos
ou já dentro da da pista da rodovia
para tudo na vida tem uma lado bom e um lado ruim ...
ResponderExcluiressa obra tem muitas coisas boas ... vai ajudar muitas familias que querem uma casa pra morar .
santarem antes aqui era so mato ... pra ser hoje uma cidade , lembre-se teve que desmatar muitas arvores ... essa e a solução ;