segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

MORADORA DE ALTER DO CHÃO DENUNCIA A EMPRESA DE ÔNIBUS BORGES EM SANTARÉM

Prezado JK,

Aproveitando a oportunidade para fazer contato com o senhor, gostaríamos de saber por que nós, moradores de Alter do Chão, temos que pagar o maior valor de passagem de ônibus urbano cobrado no município de Santarém? Como autônoma que trabalha em Santarém, sou obrigada a dispor, diariamente, da quantia de R$ 5,00 (cinco reais), ou R$ 25,00 (vinte e cinco reais) por semana. Somados esses valores, em um mês, verifica-se que o gasto com transporte é muito alto.

Procurei saber com as atuais lideranças comunitárias locais, estes me informaram que cerca de dois anos atrás houve uma reunião no hotel Mirante da Ilha para tratar do péssimo serviço de transporte feito pela empresa Viação Borges. Segundo essas pessoas, uma técnica da secretaria de Transportes presente na reunião e visivelmente a favor do dono da empresa informou que o valor diferenciado era por que a vila não estava na ‘zona urbana’ do município de Santarém, por isso a tarifa ou passagem ônibus era mais cara.

Disseram, ainda, que a insatisfação com os serviços que continuam sendo prestados pela Viação Borges só fez crescer nesse período de tempo e que irão (?) questionar o preço dessa passagem. Procurei saber as razões pelas quais a Vila de Alter do Chão não está nessa tal ‘zona urbana’ do município de Santarém. Para minha surpresa, um servidor graduado da atual administração me explicou que Alter estava sim na ‘zona urbana’ de Santarém, tanto que “vocês, moradores, pagam IPTU”. Afirmou que a ‘diferenciação’ alta no preço da passagem era uma questão política da administração anterior e que a tal técnica, referida acima, que criou essa estória para beneficiar a empresa que detém o monopólio do transporte para a nossa Vila, havia sido demitida da secretaria de Transporte e Mobilização Humana (acho que é esse o nome).

Explicação parecida sobre essa ‘zona urbana’ me foi dada por uma advogada, com quem conversei ontem. Disse mais, que não havia motivos para cobrar o preço diferenciado, dando como exemplo o preço da passagem para a comunidade do Tipizal, que dista do centro da cidade de Santarém mais ou menos 26 km: R$ 1,90 (um real e noventa centavos). Falou, ainda, que a demanda ou utilização do transporte para Alter do Chão é muito maior do que para a comunidade do Tipizal, operada pela mesma Viação Borges.

Concordamos que seja pago um valor diferenciado por um serviço especial, de qualidade, que garanta o conforto dos moradores de Alter do Chão, como é o caso do ônibus com ar condicionado, que custa R$ 3,00 (três reais), mas pagar R$ 2,50 (dois reais e cinquenta centavos) por um transporte urbano de qualidade duvidosa, motoristas mal educados, ônibus sujos, que não cumpre o horário regularmente é demais.

Pra quem apelar?

Atenciosamente,

Rita de Cássia da Silva Pedroso

5 comentários:

  1. Qualidade péssima! Ano passado fui vitima também. Peguei o ônibus com ar condicionado no sentido Santarém à Alter do Chão, e ao chegar no meu destino quando fui passar na catraca com carteirinha de estudante - sendo que meu objetivo na vila era uma fazer uma pesquisa de campo para um pré-projeto na universidade - passei minha carteirinha no leitor e a catraca foi liberada e logo em seguia a cobradora me cobrou uma passagem de R$3,00 dizendo que naquele ônibus (com ar condicionado) minha carteirinha não valia, para evitar transtorno e descer logo pois o ônibus estava parado só esperando eu descer, paguei, mas fiquei sem entender a situação, pois procurei alguma plaquinha no qual pudesse informar, e não tinha.
    Chegando na vila contei a situação alguns moradores, inclusive alunos da UFOPA, para saber se essa orientação procedia e eles disseram que não. Que paga-se sim uma taxa de R$ 3,00 no ônibus com ar condicionado, mas no caso do estudante aceitava-se a carteirinha.
    Na volta, peguei o mesmo ônibus era outra cobradora e paguei sem transtorno com a carteirinha. Vai entender!

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  2. Infelizmente não temos para quem apelar. Mas eu acho que alter já era para ter pelo menos dois representantes na camara de vereadores na minha opinião o que falta é o povo se UNIR e eleger os representantes, aí em alter tem pessoas capacitadas e comprometidas com a comunidade, só falta UNIÃo.

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  3. Incrível como esse pessoal da Borges ainda mantém essa concessão, só com propina por que o serviço que prestam deixa muito a desejar. Se nos moradores de Alter do chão nos uníssemos já teríamos tirado eles de lá.

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  4. Isso é verdade....aconteceu comigo tambem..tem uma cobradora muito ignorante,todas vez que vou no onibus em que ela vai ela fica fazendo xavequinhos....ela é morena e as vezes usa um oclus trasnparente..a cara dela é desagradavel a todos...a Borges devia demitir logo esse tipo de pessoas incapacitados.

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  5. Aproveito também este meio de comunicação para DENUNCIAR a empresa BORGES por negligência e falta de respeito com os usuários do ônibus da linha Alter do Chão.
    Domingo fiquei desde as 19 horas até as 20:20 horas na fila para voltar para casa, nesse intervalo saíram 3 ônibus do terminal de Alter para Stm (lotados) o primeiro as 19h o segundo as 19: 20 e o terceiro as 19: 40 e o quarto as 20:20.
    Como se não bastasse o tempo de espera quando me dirigir para entra no ônibus eu e minha filha menor, começou um empurra -empurra devido pessoas que não estavam na fila queriam entrar no ônibus, pessoas chegaram a ser derrubadas no chão e discussões e palavrões concorrerão com o stress. Enfim eu pergunto?
    Cadê os fiscais, ou alguém responsável por parte da empresa Cheguei a ligar para a empresa para informar a bagunça, ninguém atendeu o telefone.
    Saímos ônibus lotados e os passageiros da estrada sem poder entrar , o motorista ainda disse: peguem o próximo, mas as pessoas reclamaram dizendo: estamos aqui desde as 5 horas da tarde e nenhum ônibus parou para nós.
    Eu pergunto reclamar para quem?

    Oliveira, em 04/11/2014

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