segunda-feira, 28 de abril de 2014

MONOPÓLIO DE CIMENTO ESTÁ COM OS DIAS CONTADOS. EMPRESÁRIO PAULO BARRUDADA VAI SER REPRESENTANTE DO CIMENTO APODI EM SANTARÉM

Cimento APODI vem pra Santarém

Santarém pode receber um polo de distribuição do cimento Apodi. A possibilidade de instalação de uma unidade da empresa no município agitou o mercado consumidor local, sobretudo empresários da construção civil que veem com bons olhos a chegada de uma nova marca de cimento para abastecer o setor. A vinda da Companhia Industrial de Cimento Apodi para o oeste paraense pode ser vista também como uma ameaça ao monopólio mantido pela Nassau, única empresa que fábrica e comercializa o produto em toda a região.

A proposta de se trazer para Santarém um polo da Apodi para o município foi apresentada pelo empresário Paulo Barrudada que esta semana reuniu com o diretor comercial da companhia, Sérgio Fabiano, em Fortaleza (CE). Foi a primeira reunião realizada para discutir as providências que devem ser tomadas para instalar aqui essa unidade da empresa. O cimento é um dos principais produtos usado pela construção civil e o valor de mercado é alto para suprir as necessidades deste setor. Com uma fábrica em Itaituba, a Nassau se mantém líder em toda a região e, pelo fato de não ter concorrentes, polariza todo o comércio à sua marca. O boom do setor imobiliário aqueceu o ramo de construção civil, principalmente com a chegada de grandes empreendimentos à região e em Santarém, que em especial vive um momento próspero com grandes obras como o shopping e a construção de condomínios e prédios de luxo.

O cimento vendido aqui é trazido de fora e, devido o valor do frete, o preço final é repassado ao consumidor. Uma saca de 40 quilos custa R$ 32,00. “Estamos aguardando uma resposta positiva. A empresa está rea-lizando cálculos de frete para comprovar a viabilidade de instalação desse polo de distribuição que certamente garantirá um produto mais barato para o mercado local”, disse Paulo Barrudada.

Monopólio – Em Itaituba, sede da fábrica da Nassau, os empresários e a própria sociedade não estão satisfeitos com o valor do cimento comercializado naquele município. 

Toda matéria prima usada na fabricação do cimento é extraída no município pela empresa Itasimpasa, que fabrica o cimento Nassau. Apesar disso, o produto chega ao mercado local com valores considerado exorbitantes. Os comerciantes se queixam porque a margem de lucro é pequena e não vale a apena estocar o produto. O clima é de revolta e indignação. Em cidades onde existem outras marcas de cimento, o produto chega a custar menos de R$ 20,00.

O cimento Apodi é fabricado de acordo com a norma técnica brasileira NBR 11.578/1991. Obedecendo a um rigoroso sistema de gestão da qualidade, esse produto apresenta excelente desempenho principalmente nas seguintes aplicações:

argamassas em geral para: assentamento, revestimento, contrapiso e chapisco;

artefatos de cimento; concretos em geral: simples, armado, protendido, rolado e projetado; estruturas de concreto, inclusive fundações e estruturas submersas; pisos industriais; pré-fabricados de concreto.

Devido às suas características, o Cimento Apodi proporciona maior produtividade ao construtor, como também durabilidade às estruturas nas quais é utilizado.

Fonte: Jornal Tapajós Agora

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