Edson Felipe morreu na manhã de hoje
Morreu no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE) nesta quinta-feira (26), em Belém, o menino Edson Felipe Gonçalves da Cunha, de 4 anos, que estava entre as cinco vítimas do incêndio que ocorreu em uma casa na Grande Área do Santarenzinho, no dia 22 de fevereiro, em Santarém. De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, ele estava no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) há pouco mais de um mês.
Esta é a terceira vítima fatal do incêndio, considerado pela polícia como criminoso. Dois dias após a casa ser queimada, a adolescente Jennifer Larissa Sousa da Cunha, 14 anos, que estava com queimaduras de 2º grau e 3º grau em 90% do corpo, foi a primeira a morrer no hospital em Santarém. Em seguida, no dia 1º de março, Raimunda Edileuza de Sousa Cunha, de 40 anos, após as queimaduras em 70% do corpo, evoluírem para sepse ela teve falência múltipla dos órgãos e morreu também na cidade.
Outras vítimas
O paciente Breno Paulo Matos Maciel, 19 anos, que foi transferido para o Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Metropolitano de Belém no início deste mês, continua internado, e o estado dele ainda é grave e requer cuidados.
Já a vítima Davi Sousa Cunha, de 22 anos, que estava no Hospital Municipal de Santarém, recebeu alta na sexta-feira (20) e já está em casa, segundo informou a assessoria de comunicação do hospital.
No total, três pessoas morreram e, das duas que estão vivas, uma já está fora de perigo e uma está em estado grave.
Entenda o caso
O incêndio aconteceu na madrugada do dia 22 de fevereiro, na Grande Área do Santarenzinho. Cinco pessoas da mesma família foram levadas ao hospital em estado grave. Segundo a polícia, o incêndio foi motivado por briga entre famílias envolvidas com o tráfico de drogas.
No local, foi encontrado um recipiente contendo uma pequena quantidade de gasolina, e pode ter sido utilizado para provocar o incêndio.
O fogo destruiu todos os móveis e algumas paredes desabaram por causa do calor. Alguns moradores ajudaram jogando baldes de água para apagar o fogo e evitar que ele se propagasse para as casas vizinhas.
No dia seguinte, a Polícia Civil prendeu Flávia da Cruz e o cunhado dela, ambos apontados por testemunhas como os principais suspeitos. Flávia negou o crime, mas ainda assim foi levada ao presídio. Como a polícia encontrou com o suposto cúmplice um revólver, ele foi preso também por posse ilegal de arma de fogo.
No dia 24 de fevereiro, a Justiça mandou soltar Flávia por não constatar o flagrante alegado pela Polícia Civil. No dia 28 de fevereiro, foi solto o suposto cúmplice. O alvará de soltura dele foi expedido “em virtude de ter sido revogada a prisão em flagrante”.
JK com informações do G1
E os acusados estão soltos por falta de provas.
ResponderExcluirNa minha opinião os acusados estão soltos porque as polícias militar e civil de santarém não tem capacidade de desvendar um caso fácil como este, em outros lugares a investigação seria mais séria com avançados métodos de perícia, exames para comprovar se há vestígios de algum produto que possa comprovar a participação no crime. Se esse crime fosse com família rica até o FBI dos EUA estariam no caso e já tava todo mundo preso.. Viva a hierarquia social!.
Eu sou pai dessa criança inocente tou muito triste a principal acusada desse incêndio ta solta isso e uma injustiça
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