quinta-feira, 26 de março de 2015

3º VÍTIMA DO INCÊNDIO CRIMINOSO QUE ACONTECEU NO BAIRRO DO SANTARENZINHO FALECEU NA MANHÃ DE HOJE NO HOSPITAL EM BELÉM

Edson Felipe morreu na manhã de hoje

Morreu no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE) nesta quinta-feira (26), em Belém, o menino Edson Felipe Gonçalves da Cunha, de 4 anos, que estava entre as cinco vítimas do incêndio que ocorreu em uma casa na Grande Área do Santarenzinho, no dia 22 de fevereiro, em Santarém. De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, ele estava no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) há pouco mais de um mês.

Esta é a terceira vítima fatal do incêndio, considerado pela polícia como criminoso. Dois dias após a casa ser queimada, a adolescente Jennifer Larissa Sousa da Cunha, 14 anos, que estava com queimaduras de 2º grau e 3º grau em 90% do corpo, foi a primeira a morrer no hospital em Santarém. Em seguida, no dia 1º de março, Raimunda Edileuza de Sousa Cunha, de 40 anos, após as queimaduras em 70% do corpo, evoluírem para sepse ela teve falência múltipla dos órgãos e morreu também na cidade.

Outras vítimas

O paciente Breno Paulo Matos Maciel, 19 anos, que foi transferido para o Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Metropolitano de Belém no início deste mês, continua internado, e o estado dele ainda é grave e requer cuidados.

Já a vítima Davi Sousa Cunha, de 22 anos, que estava no Hospital Municipal de Santarém, recebeu alta na sexta-feira (20) e já está em casa, segundo informou a assessoria de comunicação do hospital.

No total, três pessoas morreram e, das duas que estão vivas, uma já está fora de perigo e uma está em estado grave.

Entenda o caso

O incêndio aconteceu na madrugada do dia 22 de fevereiro, na Grande Área do Santarenzinho. Cinco pessoas da mesma família foram levadas ao hospital em estado grave. Segundo a polícia, o incêndio foi motivado por briga entre famílias envolvidas com o tráfico de drogas.

No local, foi encontrado um recipiente contendo uma pequena quantidade de gasolina, e pode ter sido utilizado para provocar o incêndio.

O fogo destruiu todos os móveis e algumas paredes desabaram por causa do calor. Alguns moradores ajudaram jogando baldes de água para apagar o fogo e evitar que ele se propagasse para as casas vizinhas.

No dia seguinte, a Polícia Civil prendeu Flávia da Cruz e o cunhado dela, ambos apontados por testemunhas como os principais suspeitos. Flávia negou o crime, mas ainda assim foi levada ao presídio. Como a polícia encontrou com o suposto cúmplice um revólver, ele foi preso também por posse ilegal de arma de fogo.

No dia 24 de fevereiro, a Justiça mandou soltar Flávia por não constatar o flagrante alegado pela Polícia Civil. No dia 28 de fevereiro, foi solto o suposto cúmplice. O alvará de soltura dele foi expedido “em virtude de ter sido revogada a prisão em flagrante”.

JK com informações do G1

2 comentários:

  1. E os acusados estão soltos por falta de provas.
    Na minha opinião os acusados estão soltos porque as polícias militar e civil de santarém não tem capacidade de desvendar um caso fácil como este, em outros lugares a investigação seria mais séria com avançados métodos de perícia, exames para comprovar se há vestígios de algum produto que possa comprovar a participação no crime. Se esse crime fosse com família rica até o FBI dos EUA estariam no caso e já tava todo mundo preso.. Viva a hierarquia social!.

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  2. Eu sou pai dessa criança inocente tou muito triste a principal acusada desse incêndio ta solta isso e uma injustiça

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