quinta-feira, 27 de agosto de 2015

MORADORES COBRAM MELHORIAS DA EMPRESA EIXO FORTE QUE FAZ A LINHA DE ÔNIBUS PARA A VILA DE ALTER DO CHÃO

Empresa Eixo-forte

Os moradores de Alter do Chão, vila que fica a aproximadamente 40 km de Santarém, oeste do Pará, se reuniram na tarde de quarta-feira (26) com representantes da prefeitura para apresentar demandas e cobrar melhorias nos serviços de transporte coletivo para a vila.

Uma equipe multidisciplinar, formada por estudantes de ensino superior e servidores públicos, aplicou questionários aos moradores para diagnosticar os principais problemas relacionados aos serviços.

Segundo a moradora da comunidade São Pedro, Edna Oliveira, de 28 anos, que trabalha há 12 anos em Alter do Chão e depende de ônibus para se deslocar, as dificuldades são grandes. “Às vezes não passa no horário certo, a gente perde. Já fui prejudicada várias vezes no meu trabalho. Passa sete horas, mas às vezes passa às sete e meia. Estou preocupada com o movimento do Sairé, como vai ficar a situação, os turistas”, afirma.

Numa reunião realizada em julho, um representante da empresa que presta o serviço para a vila afirmou que havia quatro ônibus fazendo a linha e que essa quantidade não cobria os custos operacionais.

De acordo com o Conselho Comunitário, os serviços do transporte coletivo já são alvo de reclamação de moradores há muito tempo. “Este final de semana tivemos entraves no terminal rodoviário. Muita gente. A empresa que está hoje não supre a demanda de passageiros”, reclama o presidente da entidade, Carlos Santos.

Segundo o arquiteto urbanista da prefeitura, especialista em mobilidade urbana, Reginaldo Abreu, serão tomadas providências a partir do resultado da pesquisa feita com os moradores. “Fizemos um levantamento de onde o ônibus carrega mais pessoas, onde carrega menos, as paradas onde existem, o serviço prestado. Agora, vamos ouvir a comunidade. A rota é muito grande, são mais de oitenta quilômetros. Se você colocar a rota que faz na cidade até chegar aqui de novo. A comunidade tem que dizer se interessa isso. Não existe uma proposta. O que vamos fazer é uma consulta pública, onde ela vai dizer o que ela daqueles projetos que estão expostos, se atende, se há necessidade de alteração, se passa na frente do Cras, na frente da delegacia”.

Ainda de acordo com o arquiteto, caso a consulta pública aponte insatisfação, será mudado o trajeto do ônibus, com previsão para licitação da linha.

JK com informações do G1

Um comentário:

  1. Bom dia JK. Já terminou de "tirar onda"?
    Saudações Vascaínas.

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