segunda-feira, 24 de agosto de 2015

VINTE PESSOAS JÁ FORAM PRESSAS NA OPERAÇÃO "MADEIRA LIMPA" DA POLÍCIA FEDERAL. EM SANTARÉM DEZ PRISÕES FORAM EFETUADAS E MALOTE DE DINHEIRO FOI ENCONTRADO EM UM DOS LOCAIS

Esquema contava com a participação de 
servidores das três esferas

Vinte pessoas já foram presas na operação 'Madeira Limpa', da Polícia Federal, em parceria com o Ministério Público Federal, com objetivo de desarticular uma quadrilha especializada em comércio ilegal de madeira em Belém e no interior do estado. As prisões foram realizadas em Belém e Santarém, cumprindo mandados de prisão expedidos pela justiça. Os nomes dos acusados não foram divulgados. Todo o material apreendido já foi encaminhado para a sede da Polícia Federal. A PF não consegiu localizar dois acusados de participar dos esquemas. 

A ação também acontece em Manaus (AM) e Florianópolis (SC). Segundo a polícia, o esquema contava com a colaboração de servidores públicos municipais, estaduais e federais, mediante pagamento de vantagens. O prejuízo mínimo estimado ao patrimônio público é de R$ 31,5 milhões.

Na ação, que foi deflagrada na manhã desta segunda-feira (24), estão previstos 22 mandados de prisão preventiva, um de prisão temporária, 41 de busca e apreensão, além de 10 mandados de condução coercitiva. Dez pessoas foram presas em Belém e mais dez pessoas em Santarém. 

Entre os locais onde a polícia cumpre mandados de busca e apreensão estão a sede do Incra de Santarém; sede do Ibama e Secretaria de Meio Ambiente, em Belém; e nas Secretarias de Meio Ambiente de Óbidos e Alenquer.

Em um dos locais, a polícia encontrou um malote de dinheiro, cujo valor total ainda não foi informado. A PF deve realizar uma coletiva à imprensa na tarde de hoje para divulgar o balanço da operação.

Crime - A operação 'Madeira Limpa' é resultado de oito meses de investigações que mostraram que o esquema envolvia a titulação de áreas para elaboração de planos de manejo, que serviam para liberar créditos florestais. Liberados os créditos, estes eram movimentados através de empresas, em sua maioria fantasmas, e utilizados para acobertar madeira extraída ilegalmente de locais diversos do plano aprovado.

Fonte: ORM

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