Vereador Junior Tapajós
O vereador Júnior Tapajós (PMDB), nesta segunda-feira, 28/09, na Câmara de Santarém, discutiu o modus operandi do Governador Simão Jatene, nas duas últimas eleições em relação as obras anunciadas e reanunciadas às vésperas das eleições de 2010 e 2014, que foram iniciadas e retomadas a todo vapor e que depois de vencer o pleito eleitoral nas duas ocasiões, as paralisou, principalmente, o futuro ginásio poli esportivo, a ampliação do Estádio Colosso do Tapajós e os poços profundos da Companhia de Saneamento do Pará (COSANPA).
Tapajós, manifestando a indignação dele, como representante da população de Santarém, na Câmara Municipal, disse que, possivelmente, o governador reinicie as obras quando estiver faltando um ano para terminar o momento dele, como fez nas eleições anteriores. “Provavelmente, em julho do ano que vem as obras sejam retomadas para que as imagens sejam mostradas nos programas eleitorais, para ganhar o voto dos eleitores da região usando a mesma metodologia dos pleitos anteriores”, advertiu.
Segundo o vereador, a população da região já perdeu quatro anos do mandato do governador, pois na eleição de 2010 ele prometeu as obras do estádio o “Barbalhão”, a Escola Técnica, o Centro de Convenções, o Porto Hidroviário da região, mas não fez e nas eleições de 2014, prometeu as mesmas obras e até o presente momento não concluiu nenhuma delas. “Infelizmente o eleitorado paraense ainda não percebeu que essa é a prática desse governador lidar com a gestão, pois quando faltar pouco mais de um ano para as próximas eleições é que vai retomar as obras e mais uma vez sem tempo adequado para concluí-las. Enquanto isso, as pessoas da região ficam sofrendo pela inoperância e ausência do estado nas ações impactante do município”, observou.
De acordo com Júnior Tapajós, o governador também está pendente com mais de 7 milhões de reais ao município de Santarém, o que está dificultando a gestão da saúde, provocando a falta de remédios nos postos e falta de condições de funcionamento pleno do Hospital Municipal. Segundo o vereador, esse repasse não é um favor ou uma generosidade, mas sim recursos constitucionais que deveriam serem repassados naturalmente ao município de Santarém.
Tapajós disse ainda que o município de Santarém atualmente enfrenta muitos problemas de saúde e muitos deles decorrem diretamente da ausência do governo do estado que está com uma gestão muito a desejar, principalmente para a população de Santarém.
Vereador Luiz Alberto
Trânsito violento e alta na tarifa de água são temas de pronunciamento
A violência no trânsito santareno, com constantes acidentes mutilando e matando pessoas e a alta na tarifa de água sem a comprovação da quantidade de consumo, foram assuntos abordados no pronunciamento do vereador Luiz Alberto (PP), na sessão desta segunda-feira, 28/09.
Luiz Alberto cita o cruzamento da Avenida Borges Leal, com Travessa Frei Ambrósio, como um dos locais em Santarém com maior índice de acidentes. Disse que para evitar isso, tem pedido a Secretaria de Mobilidade e Trânsito (SMT), faixa de pedestre e semáforo e segundo ele, até o momento esses dois instrumentos de sinalização não foram colocados.
Alberto pede ao Poder Executivo Municipal, que tome providências para solucionar o problema. Esclarece que “não dá para ver o cidadão santareno sendo vitima dos acidentes, perdendo vidas, por falta de ação do poder executivo, através de sua secretaria competente”.
Água - Com relação ao aumento da cobrança na tarifa de água, o vereador Luiz Alberto considera “um absurdo”, diz que não houve melhora no abastecimento d’água em Santarém, mesmo depois de anunciados investimentos e critica o fato da Companhia de Saneamento do Pará (COSANPA), aumentar o preço da tarifa de água dos consumidores, “por estimativa”, já que não tem como provar a quantidade da utilização da água, “não dando para entender que o consumidor santareno que consumia dez litros cúbicos, agora consome trinta”, ironiza. Alberto. “É um absurdo e não podemos aceitar que a COSANPA faça isso com a população santarena”, conclui o vereador.
Vereador Giovane Aguiar
Saúde pública está uma calamidade, diz vereador
“A saúde pública em Santarém está uma calamidade”. Afirmação é do vereador Giovane Aguiar (PSC), feita na tribuna, sessão desta segunda-feira, 28/09.
Segundo Giovane Aguiar, o povo já não agüenta mais sofrer tanto. “O que vem acontecendo é uma vergonha, quando se faz campanha para adquirir lençóis”. Indigna-se.
O vereador questiona o prefeito municipal, do por que só na medição do mês de maio, gastou segundo ele, “cerca de R$ 115 mil, de limpeza de rua. Para pintar meio fio, gastou R$ 70 mil”.
Giovane diz não ser contra, mas solicita ao executivo, que diminua esse valor e invista onde está precisando. “Só sente a dor da falta de atendimento à saúde, quando alguém dos nossos está lá e quando é autoridade é paparicado para ser atendido mais rápido”, no que o parlamentar considera uma falta de respeito em detrimento aos que deixam de ser atendidos.
Especificamente com relação ao Hospital Regional, Giovane disse que é administrado por uma ONG, “recebe verba pública e tem que ser transparente, teria que dizer quanto cada funcionário ganha, tenho informação que há médico ganhando R$ 90 mil, o que é uma discrepância em relação a nossa vivencia hoje no Brasil”, alerta reafirmando “que falta o Hospital Regional mostrar transparência e respeito com o dinheiro público”.
Vereador Dayan Serique
Vereador critica Obras paradas e falta de repasse de recurso a saúde pública
O vereador Dayan Serique (PPS), na tribuna, sessão desta segunda-feira, 28/09 foi enfático nas criticas ao governo do estado, que de acordo com ele não dá continuidade às obras paradas e deixou de repassar recursos financeiros, devidos a saúde pública de Santarém.
Além das obras paralisadas, e falta de repasse de recursos financeiros para a saúde pública Serique enumera ainda a falta de servidores nas escolas públicas estaduais. “O que o governo do estado tem feito por Santarém”? Questiona e ao mesmo tempo ironiza, assegurando que não tem como não se indignar, tendo na tribuna o espaço do vereador para se expressar, “fazendo com que as demais autoridades, possam somar forças conosco, para resolver o problema”, sugestiona.
Instado pela ASCOM/Câmara a referir-se ao fato do descaso do governador com Santarém possa estar sendo pela baixa votação que teve na última eleição para o governo do estado, Dayan Serique disse não acreditar nisso, e entende ser falta de gestão com a saúde pública.
Para o vereador que Santarém tem sua importância política. Mas esclarece que se o procedimento do governador for em função da sua baixa votação em Santarém, “isso é uma política atrasada e um retrocesso, sendo a população autônoma para escolher seus políticos”, considera.
Sugestão: Dayan Serique aproveitou a oportunidade para sugerir ao governador do estado, que assume a responsabilidade com a região Oeste do Pará, “ou que nos liberte para que possamos caminhar com nossos próprios pés”.
Estado do Tapajós: A liberdade solicitada por Dayan, foi uma referencia a criação do Estado do Tapajós. Que entende como “a saída e aí sim, teremos condições de dar a resposta que a população espera, até porque quando menor o estado mais fácil é de se trabalhar”, defende.
De acordo com o vereador atualmente 70% do que o Pará arrecada é investido na região metropolitana e somente 30% para o interior, “não tendo condições de prestar um serviço satisfatório à população”, assegura.
Fala manutenção em brinquedos públicos
O vereador Dayan Serique chamou a atenção do poder público municipal, para a necessidade urgente de fazer manutenção nos brinquedos em locais públicos. Segundo ele, na última sexta-feira, 25/09, aconteceu um acidente com uma criança em um brinquedo público na Praça Mascotinho por falta de manutenção.
Serique disse que vai continuar cobrando, “uma vez que o espaço destinado a lazer acaba colocando a vida das crianças em perigo”, adverte.
O vereador argumenta ainda que nem todo mundo pode pagar brinquedos como uma roda gigante. “Então para isso tem os brinquedos públicos, “mas a eles tem que ser dada a devida manutenção, para não transformar momento de lazer em uma fatalidade”, adverte.
Vereador Henderson Pinto
Henderson cobra resposta do Governador sobre obras paralisadas
“A população se indigna com tantas obras do governo estadual paralisadas em nossa cidade”.
O vereador Henderson Pinto (DEM), usou seu tempo na sessão desta segunda-feira, 28-09, no plenário da Câmara Municipal de Santarém, para falar sobre sua insatisfação nas obras inacabadas do Governo do Estado.
Segundo o vereador sua indignação aumentou, após ouvir o Governador Simão Jatene em seu programa de rádio denominado Prestando Contas falar com naturalidade sobre as obras existentes em Santarém como se elas estivessem caminhando normalmente e em alguns momentos arremetendo a responsabilidade as empresas responsáveis por tais obras ou até mesmo a Deus.
Para Henderson a culpa maior das obras estarem paralisadas é do próprio governador que aprova licitações para empresas que não dão conta de terminar os serviços “que governo é esse que não tem capacidade de avaliar as empresas que ele está contratando para executar obras com recursos públicos?” indagou o vereador.
Cada dia que passa com o atraso na conclusão das obras, mais dinheiro é gasto, um dinheiro que vem do bolso da população. Henderson ainda afirmou que parece que o governador está esperando chegar próximos das eleições para por as obras para andar como já ocorreu anteriormente, fazendo campanhas se for eleito e não as cumprindo no tempo acertado, obras grandes para serem finalizadas e algumas que já eram para ter começado a ser construídas e até agora nada, como o Centro de Convenções.
Vereador Emir Aguiar
Vereador relata caos na saúde pública
“É muito triste verificar esse caos e ouvir o prefeito falar que não tem dinheiro, se não tem é por que ele não cobra do governo do estado”.
Na sessão desta segunda-feira, 28/09, o vereador Emir Aguiar (PR), usou seu tempo para falar sobre o descaso no sistema de saúde de Santarém por parte do Governo do Estado.
Na visão do vereador a área da saúde passa por grandes problemas em Santarém, e o culpado é o governo estadual, ele usou como exemplo os 49 leitos do Hospital Regional do Baixo Amazonas que estão prontos para ser entregue e ajudar a desafogar o Hospital Municipal, porém o Governador se nega a repassar o valor de R$1.677.500,00 para começar o funcionamento.
“Nós temos que fazer um movimento forte, junto com movimentos sociais, essa Casa e a população, para que possamos chamar a atenção do governo sobre o caos que estamos vivendo” relatou o vereador.
Outro ponto crítico que o HMS passa é a falta de materiais básicos como tonner e papel para imprimir os encaminhamentos e prescrições médicas onde um setor nega a dar para outro por receio de não ser reposto se acabar. Sobre esses problemas o vereador afirma que o diretor do hospital perdeu o controle e que lá os funcionários agem como se fosse a “casa da mãe Joana”.
Vereador Erasmo Maia
Gestão municipal é alvo de críticas
“O problema da gestão municipal é um problema nosso”, disse o vereador Erasmo Maia (DEM), na sessão desta segunda-feira, 28/09, ao tecer críticas à gestão governamental do município de Santarém.
Para o vereador, a atual situação de crise no país, é uma oportunidade ímpar para estreitar as relações da Câmara de vereadores com o governo municipal. Erasmo supõe que juntos os dois poderes, podem buscar soluções para os muitos problemas do município, mas, que infelizmente, isso não está acontecendo.
“Ouvimos reclamações por toda parte do município e as dificuldades são muitas e é preciso que o governo venha dialogar com a Câmara”.
Acerca das dificuldades do município, o vereador destaca os problemas na área da saúde, principalmente no Hospital Municipal, onde as reclamações têm aumentado diariamente.
“O Hospital Municipal está em crise e lamentamos que o governo municipal não esteja partilhando suas dificuldades com os 21 vereadores que estão aqui para ajudar a administração, porque o problema da gestão municipal é um problema nosso”, diz o vereador.
Erasmo finaliza lamentando a falta de diálogo entre os poderes e registra que a crise que o país enfrenta não é apenas financeira, mas também ética e moral, pois a corrupção tem levado os recursos públicos pro ralo e isso afeta todos os brasileiros, inclusive Santarém.
Vereador Gerlande Castro
Vereador defende e destaca ações do governo municipal
Diante das críticas tecidas na tribuna, na sessão desta segunda-feira, 28/09, o vereador Gerlande Castro, (sem partido) sai em defesa da gestão municipal.
O vereador diz que todos estão cientes da situação de crise que o país está vivenciando, e que os vereadores estão fazendo seu papel correto de cobrar, mas segundo Gerlande, é necessário esclarecer que o governo municipal tem sim feito a parte dele.
O vereador destaca ações e investimentos que a gestão municipal tem feito na área da saúde, citando as melhorias no hospital municipal, a construção do Hospital materno-infantil, os centro de saúde nos bairros do Santarenzinho e Nova República, e investimento no programa Mais Médicos.
Quanto ao hospital municipal, o vereador diz que “o Hospital Municipal recebe pessoas de vários municípios, quando deveria atender apenas Santarém, mas graças a Deus, com todas as dificuldades enfrentadas temos atendido a todos, pois é um direito do cidadão”.
Finalizando a sua fala na tribuna, Gerlande aproveitou para destacar os investimentos na infra-estrutura do município, dando ênfase ao asfaltamento da Avenida Anysio Chaves, onde as obras já foram iniciadas.
Vereador Silvio Neto
Normatização para o setor imobiliário
O vereador Silvio Neto (PSD) na sessão desta segunda-feira, 28/09, cobrou uma normatização no setor imobiliário, quanto às taxas cobradas na regularização dos imóveis em Santarém.
O vereador destaca que ao tentar legalizar seus imóveis, as pessoas estão encontrando dificuldades devido às altas taxas que estão sendo cobradas.
Como exemplo o vereador expõe que, “um terreno 100x300 no bairro da Alvorada, os técnicos avaliam em 3 milhões de reais, o que é um absurdo, por que nunca o cidadão vai ter condições de legalizar seu imóvel, já que é cobrado uma taxa de 2,5 % em cima desse valor.
Visando proteger o seguimento imobiliário e fortalecer a economia do município, o vereador propõe que aprove em caráter de urgência o projeto de Lei que institui a cobrança de laudêmio, para que as pessoas possam se legalizar e usufruir de seus direitos.
VEREADORES PRESENTES: Emir Aguiar (PR); Geovani Aguiar (PSC); Henderson Pinto (DEM); Ney Santana (PSDB); Júnior Tapajós (PMDB); Dayan Serique (PPS); Rogélio Cebuliski (PSB); Luiz Alberto (PP); Silvio Neto (PSD); Reginaldo Campos (PSB); Marcela Tolentino (SDD); Silvio Amorim (PRTB); Ivete Bastos (PT); Erasmo Maia (DEM); Gerlande Castro (Sem Partido); Chiquinho da UMES (PSDB); Ronan Liberal Júnior (PMDB); Ana Elvira Alho (PT); Maurício Corrêa (PSD).
VEREADORES AUSENTES: Nicolau do Povo (PP) por problemas particulares e Marcílio Cunha (PMN), em consulta médica.
Alguns desses figurões que se pronunciaram na tribuna da Câmara, agora "revoltados" com a inércia do falido governador, foram cabos eleitorais do famigerado mentiroso nas duas eleições as quais se referiram, são culpados por ajudarem a iludir o povo menos politizado e esclarecido, isso porque eles certamente receberam agrado$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$ do Simão Mentiroso Jatreme. Haja Hipocrisia desses ""REPRESENTANTES DO POVO''.
ResponderExcluiré por nada não deviam pelo menos trabalhar de verdade, verificar as obras da cidades por exemplo na seminfra uso de combustiveis pelas empresas que prestam serviços pra prefeitura, todo dia cada caminhao um tanque cheio ......será mesmo que usam um taque de combustivel todo dia.
ResponderExcluirPor que meu comentário não foi postado??????
ResponderExcluir