sexta-feira, 1 de abril de 2016

ALÔ MINISTÉRIO PÚBLICO? LEIAM A DENUNCIA DESSA SENHORA EM RELAÇÃO AO DESCASO DO HOSPITAL REGIONAL DE SANTARÉM COM ESSE PACIENTE RECÉM OPERADO. ISSO É UM ABSURDO. É CASO DE POLÍCIA

Senhora denuncia que jovem recém operado foi jogado em uma cama de casa de apoio sem condições nenhuma

Boa tarde JK. Esse rapaz é do interior, de família humilde, pais muito pouco esclarecidos, sofreu um acidente de moto, fraturou a coluna e o rosto, foi atendido primeiramente no Hospital Municipal, depois transferido para o Hospital Regional, para fazer os procedimentos cirúrgicos necessários. Hoje não sei por que motivos ele foi praticamente expulso do Hospital Regional, traqueostomizado, com uma cirurgia de coluna, outra na tráquea que ainda está com os pontos, fez uma gastrostomia ontem, ou seja, hoje com 24 horas ele não anda, na verdade nem senta, não fala.
Gente ele foi jogado pela ambulância do SAMU, em uma casa de apoio do município de Curuá, onde não tem suporte nenhum para receber um paciente em tal situação.

A mãe do rapaz recebeu meras orientações, que de nada valem para uma mãe que nem entender direito o que tá se passando com o filho, entende.

Uma pessoa traqueostomizada precisa de muitos cuidados, pois o risco de infecção é alto, precisa ser aspirado, ele foi mandado para casa sem aspirador, pois a mãe sequer teve tempo de assimilar essa alta.

Ele se alimenta por sonda a apenas 24 horas, e eles tiveram a pachorra de dar uma seringa de 10 ml para mãe alimentá-lo, uma seringa, sendo que ele precisa fazer 6 refeições diárias.

Agora eu quero perguntar ao Diretor do Hospital Regional, onde está a tal chamada humanização? E pra serve a assistente social do hospital? E o médico residente que deu a alta, será que ele tem noção do estado do rapaz?

É um total descaso com o ser humano.

Com certeza mandaram esse rapaz pra casa as pressas para dar o leito pra algum indicado, amiguinho de alguém que se julga mais importante que os outros.

Meus pais estiveram na visita das 17 horas e conversaram com a assistente social, que disse que iriam esperar para amanhã essa alta, quando eles saíram, que ficou só a pobre mãe, a fizeram sair as pressas de noite, e sem nada organizado.

Pois de noite, quero saber onde se compra material hospitalar, que é o que ele precisa, mandaram o rapaz sem se alimentar, eu que fui fazer a janta e ensinar como ele seria alimentado, e que levei seringas e outros matérias que ele precisa, pois também tenho um filho com necessidades especiais, e garanto com toda certeza, que não é fácil ir pra casa com tantas novidades no filho e eu graças a Deus fui muito bem treinada, quado ele precisou de gastro e traqueo.

Cris Rodrigues - Via FACEBOOK

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