sexta-feira, 26 de maio de 2017

DE VENDEDOR DE PICOLÉ NA INFÂNCIA POBRE À EMPRESÁRIO DE SUCESSO. CONHEÇA UM POUCO DA HISTÓRIA DO EMPRESÁRIO SANTARENO QUE É SUCESSO E HOJE TEM 7 LOJAS ESPALHADAS PELO BRASIL. SÓ A ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE SANTARÉM QUE NÃO RECONHECE O SUCESSO DELE

Darlan Cardoso, de vendedor de picolé a empresário 
bem sucedido no ramo de celulares

A premiação da Associação Comercial e Empresarial de Santarém (Aces), aconteceu no dia 19 de maio, no Centro Recreativo. A instituição escolhe a cada ano, empresários de vários segmentos dos setores produtivos do município, reconhecendo sua importância para o desenvolvimento econômico da cidade. A 29ª edição do prêmio ‘Melhores do Ano’ é o ponto alto desta indicação que premia cinco categorias, incluindo o título de ‘Empresa do Ano’. Aos agraciados, os parabéns pelo reconhecimento. 

Mas, na opinião deste blogueiro, algumas indicações são injustas, diante do leque de opções de empreendedores santarenos que há anos lutam por um lugar ao sol, buscando o reconhecimento da sociedade e da própria Aces, que a cada prêmio homenageia quem vem de fora e despreza muitos empresários locais que têm histórico vencedor no mundo dos negócios.

Um desses empresários é o jovem Antonio Darlan Almeida Cardoso, 32 anos, proprietário da Casa do Celular. Darlan trabalha desde os 8 anos, quando começou vendendo picolé nas ruas de Santarém e depois atuou como camelô na Praça da Matriz, até sua consolidação como um empreendedor de sucesso.

Hoje, já são 7 lojas da Casa do Celular em cinco estados brasileiros; Pará, Piaui, Ceará, Amapá e Brasília. Além de gerar emprego e renda para o município, o seu empreendimento também leva o nome de Santarém para fora da cidade.

O jovem empresário, ao contrário de alguns muitos agraciados com o título de ‘Melhores do Ano’, não nasceu em berço de ouro e nem contou com investimentos dos pais para começar o seu negócio. Foi tudo conquistado com muito trabalho e muito suor.

Darlan na época que trabalhou no camelô da
 família na Praça da Matriz

Por esses motivos, me questiono: quais os critérios que são levados em conta pela ACES na hora de escolher a empresa do ano, o mérito empresarial, jovem destaque empresarial, mulher destaque empresarial e homenageado especial?

Sejam quais forem, um não é levado em conta. O empenho de quem realmente trabalha muito, e desde cedo para conquistar o seu espaço no mundo dos negócios.

Leia abaixo um pouco desta história narrada pelo próprio Darlan ao blog:

Amigo JK. Quando eu tinha 7 anos, meus pais se separaram e passamos muitas dificuldades, eu não aceitava aquilo. Morávamos no mercadinho da rodagem, em um daqueles quiosques. Metade do quiosque moravam eu, meus quatros irmãos e minha mãe. Na outra metade era a lanchonete da mamãe. O espaço todo entre morada e negócio de minha mãe, não davam 8 metros quadrados. Lá alagava, quando acordávamos era com água pelo joelho. Mas graças a Deus comida minha mãe nunca deixou faltar. Eu me virava de todo jeito, vendia papagaio (pipa) vendia chocolate nas mangueiras, reparei carro no Mercadão 2000, carregava sacola de madame, vendia vela no cemitério dia de finados. Tudo que desse pra marretar eu marretava. Quando era vendedor de picolé, eu era sempre o que mais vendia. Pois os empresários gostavam de mim. Os lojistas compravam minha geleira toda pra dar pros funcionários só pra me ajudar. O Jaco sempre comprava um isopor cheio de picolé. Passávamos horas conversando no escritório. Eu gostava demais de conversar e fazer amizade com empresários. Aos 13 anos fui pra TIANGUÁ no ceara, lá entrei panfletado em uma loja de importados, menos de 1 ano depois, eu era uma espécie de gerente, já era meio que líder nessa empresa, coordenava praticamente tudo. Trabalhando nessa loja, precisava ter uma renda extra e passei a comprar e a vender celular usado, com isso, eles davam problema, e quando ia mandar consertar, ia aprendendo. Logo, percebi que eu ganhava mais dinheiro na compra e venda de celular, e decidi sair da loja que trabalhava. Aos 16 voltei pra Santarém e abri minha primeira Assistência Técnica, chamada Darlan Celulares, na travessa Francisco Corrêa. 

Veja abaixo fotos das 7 lojas da Casa do Celular pelo Brasil

Loja de Santarém, Matriz

Casa do Celular em Macapá

Casa do Celular em Brasília

Casa do celular em Teresina

Casa do Celular em Caucaia-Ceará

Casa do Celular em Fortaleza

Casa do Celular em Fortaleza, 2º loja

JK

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