sábado, 2 de dezembro de 2017

EX-DIRETOR DA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTARÉM, É PRESO NA MANHÃ DE HOJE NA TERCEIRA FASE DA OPERAÇÃO PERFUGA. POLÍCIA CIVIL E MINISTÉRIO PÚBLICO INVESTIGA A FARRA DE COMBUSTÍVEIS USADA DE FORMA INAPROPRIADA. SEGUNDO O DELEGADO CASTRO, COMBUSTÍVEL ERA USADO COMO MOEDA DE TROCA NA CAMPANHA ELEITORAL

Ex diretor geral da Câmara dos Vereadores, Samuel da Conceição Fernandes na Seccional de Santarém


O ex diretor geral da Câmara dos Vereadores, Samuel da Conceição Fernandes, foi preso na manhã deste sábado (2) em sua residência no bairro Diamantino em Santarém, oeste do Pará, suspeito de ser um dos comandantes da associação criminosa que usava o combustível, que seria para a atividade parlamentar, para uso privado e como moeda de troca. Além dele, o vereador Reginaldo Campos, que já está preso, será informado de seu segundo mandado de prisão.

Trata-se da terceira etapa da Operação Perfuga, denominada de ‘Farra do Combustível’, que busca identificar as pessoas que utilizaram o combustível de forma inapropriada. “Foram expedidos pelo Juiz Rômulo Nogueira de Brito dois mandados de prisão preventiva que estão sendo devidamente cumpridos. Essa foi uma representação feita pela Polícia Civil e pelo Ministério Público” explicou o delegado que preside o inquérito, José Kleidson.

Segundo o delegado, existem relatos de que utilizaram combustível em campanha eleitoral, em troca de passagens áreas e para prestação de serviços. “Então, o combustível era utilizado como uma moeda de troca, tanto pelos dois investigados quanto por outras pessoas. Outros inquéritos policiais serão instaurados a partir desse para a responsabilidade criminal de outas sujeitos envolvidas” completou o delegado.

Operação Perfuga

A Operação Perfuga foi deflagrada do dia 7 de agosto pela Polícia Civil com apoio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público (MP). O vereador Reginaldo Campos, que foi presidente da Câmara de Vereadores até 2016, foi preso no mesmo dia, sendo investigado por crimes de peculato, falsificação de documento público, corrupção e associação criminosa.

JK com informações do G1

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